quinta-feira, 25 de agosto de 2011

1ªConferência Municipal LGBT

A Secretaria de Gênero e Etnia convida todos e todas a participarem da 1ªConferência LGBT de Anápolis.Acreditamos que ações como essa contribuem para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento do preconceito e da discriminação.É necessário unir forças para garantir o respeito à diversidade em todas as suas formas.


1ªConferência Regional de Políticas Públicas para Mulheres

A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social/Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, realizou no dia 23 de agosto a 1ª Conferência Regional de Políticas Públicas para as Mulheres. O evento aconteceu no auditório do Senai.A conferência teve como objetivo discutir, avaliar e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade.
A Secretaria de Gênero e Etnia do SINPROR esteve presente na Conferência e elegeu um número considerável de delegados para a Conferência Estadual que ocorerrá em Goiânia nos dias 14 e 15 de outubro.Esperamos,através de ações como esta, nos fortalecermos.A implantação de políticas públicas para as mulheres não é uma tarefa fácil,que possa ser executada em curto prazo...mas é necessária,justa e inadiável!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Coletivo de Mulheres-FITRAE-BC

Na última sexta-feira,dia 19/08 o Coletivo de Mulheres da Fitrae-BC se reuniu na sede da federação para discutir algumas pautas entre elas: agenda do 2° semestre,solicitação de textos para o boletim informativo,sugestões para eventos que serão realizados para comemorar o dia da consciência negra e convocatória para a eleição de delegadas a nível municipal pra a Conferência Nacional da Mulher.
Nosso coletivo já está consolidado e esperamos que várias ações possam ser desenvolvidas...
Que nossa luta seja diária e que nossos objetivos sejam alcançados!!!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Maria da Penha:Ainda é preciso desenvolver políticas de apoio à mulher

"Ao comemorar cinco anos da lei que leva seu nome, no Rio de Janeiro,farmacêutica que virou símbolo da luta pelo fim da violência contra a mulher pede mais ações dos governos.
A farmacêutica cearense Maria da Penha disse que não pode esconder a alegria de comemorar cinco anos da Lei 11.340/06, conhecida por levar seu nome. Em evento no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5), porém, ela ressaltou que ainda é preciso ampliar o aparato do Estado para que mais mulheres vítimas de violência possam denunciar.
“O desafio continua sendo a criação de políticas públicas nos locais onde ela não existe”, afirmou. “A gente tem encontrado essas políticas implementadas nas grandes capitais. Mas isso não pode ficar restrito às grandes cidades. Tem que ser melhor disseminada”, falou.
Maria da Penha disse ainda que é notável que as regiões Sul e Sudeste do País contam com mais ações que permitem às mulheres denunciarem casos de violência. Porém, segundo ela, conforme se avança em direção ao Norte, as políticas públicas se tornam mais escassas. “Verifica-se nessas regiões um número menor de delegacias das mulheres, por exemplo. E a violência e o machismo existem em qualquer lugar”, falou.
A ministra Iriny Lopes afirmou que embora os avanços sejam necessários, a lei Maria da Penha apresenta “bons resultados”. “O balanço que fazemos precisa ser positivo, porque avançamos. São 300 mil processos na Justiça e 100 mil sentenças”, listou. “São dois milhões de atendimentos no disque 180 e mais de 1.500 prisões em flagrante. Os números mostram a vitória da nossa caminhada”, acrescentou.
Iriny, no entanto, afirmou que a violência contra a mulher ainda é grande no Brasil, tanto a física quanto a emocional. De acordo com a ministra, 65% das testemunhas dos casos de violência contra mulher são crianças e adolescentes filhos das vítimas".

Trechos do texto escrito por Flavia Salme, iG Rio de Janeiro 05/08/2011 19:50

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Projeto que proíbe a contratação de bandas e artistas com músicas que depreciam as mulheres



O projeto de autoria da deputada estadual Luiza Maia (PT), que pretende proibir a contratação, com dinheiro público, de bandas cujas letras das músicas depreciem as mulheres, se tornou uma polêmica de proporção nacional.A proposta foi tema de matéria do Jornal Hoje e do Fantástico,ambos da Tv Globo.Luiza Maia afirma que o objetivo do projeto não é criar conflitos entre grupos de pagode ou axé mas sim combater a desmoralização e o incentivo à violência contra a mulher.
Sem dúvida alguma esse é um assunto que divide opiniões.Muitos acham que os trocadilhos e frases com duplo sentido são apenas "brincadeiras divertidas".Outros porém,acham que as letras depreciam a mulher.
É preciso que haja debates e amadurecimento em relação a esse projeto.O ritmo e o estilo musical são ótimos mas,nós mulheres, precisamos ser respeitadas,valorizadas.

Às nossas mulheres negras...

"Na imensidão de nosso continente ecoa, a cada 25 de julho,
As vozes das mulheres negras reunidas no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana.
Era o ano de 1992.
As vozes daquelas mulheres ecoam em nossos ouvidos,
Com altivez, como das primeiras mulheres africanas
Que trazidas para esta estranha terra,
Dela se nutriram, como a ela alimentaram com sabedoria e saberes;
E aos seus filhos e filhas deram de seu leite.
As vozes destas mulheres ecoam em nossos ouvidos
E nos dizem de coisas não ditas:
De coragem, ousadia e fé.
Nós podemos: sonhar é transformar.
As vozes destas mulheres ecoam em nossos ouvidos:
Somos filhas da Mãe África,
Somos de várias cores.
Estamos em muitos lugares.
25 de julho ecoa dentro de nós o quanto nos amamos,
o orgulho por nossa cor, nosso cabelo, nosso corpo;
E nossa face se ilumina num sorriso.
Somos negras, somos lindas, somos fortes".

As mulheres negras tiveram um papel fundamental na transmissão dos valores culturais afro-brasileiros (culinária, uso de ervas medicinais, música, religiosidade, etc.) e nos movimentos de resistência contra o preconceito, discriminações e opressões. Dandara, Xica da Silva, Luiza Mahin, Ruth de Souza são exemplos de mulheres que ajudaram a construir a história afro-brasileira.

Comemoração do Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe



Em 1992, na República Dominicana, cerca de 400 mulheres negras, reunidas para o 1º. Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, firmaram o 25 de julho como o Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe, a ser celebrado em clima de reflexão, luta e festividade.
Essa data vai além da celebração do Dia Internacional da Mulher, à medida que marca a luta pelos direitos humanos das mulheres negras no intuito de visibilizá-las, possibilitando assim a discussão de temas relativos à condição das mesmas, apontando para a superação das desigualdades históricas baseadas na opressão de classe, gênero e raça.
Em Goiás, o mês inteiro foi marcado por mobilizações e atrações artístico-culturais.
A temática “Autonomia e igualdade para as Mulheres Negras” foi abordada de forma ampla, focalizando e denunciando as hierarquias que excluem as mulheres negras de participar da produção e socialização dos bens materiais e culturais.
A temática “Autonomia e igualdade para as Mulheres Negras” será abordada de forma ampla, focalizando e denunciando as hierarquias que excluem as mulheres negras de participar da produção e socialização dos bens materiais e culturais será uma etapa deste ano, para as mulheres negras em Goiás.

Que essa data seja,nos próximos anos,marcada por novas reflexões e festividades e que a mesma consiga abranger novas cidades,novos povos...