quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Até quando??

Basta!Nós não precisamos e não podemos ser coniventes com isso...Chega de violência!Violência de todas as formas:simbólica,verbal,física,etc.Chega de fingir que está tudo bem,que uma hora vai melhorar,que não há medo,que ainda existe o controle da situação.

Todos os dias,nos noticiários,vemos meninas serem violentadas,mulheres serem espancadas e até mesmo assassinadas.Os agressores,são apresentados como heróis dos tempos modernos.Há uma banalização da violência pela mídia.Assim,a violência passa a penetrar na vida cotidiana.Passamos a conviver de uma forma ou de outra com essa violência.Dessa forma,ou cria-se uma sensação de normalidade ou de alarme.

Deparamos-nos com uma sociedade que ainda não aprendeu a respeitar e valorizar a mulher.Durante alguns anos lutamos pelo fim da violência contra a mulher.Avançamos sim nessa luta porém,ainda falta muito."A violência contra a mulher quebra o discurso,emudece.Coloca-as na condição de objeto.Trata seres racionais e sensíveis,dotados de linguagem e liberdade como coisas:irracioanais,insensíveis,mudas,passivas"(CHAUÍ,2000).

Basta!Deixemos de ser passivas e mudas!Soltemos nosso grito: não à violência!Chega de humilhação!Mulher não se conquista no grito,na agressão.Mulher se conquista com carinho,respeito e consideração!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nossa luta diária...



Que nossa luta seja assim...em prol da nossa liberdade!!!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

3ªConferência Estadual de Políticas para as Mulheres


A 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres com o tema “igualdade, autonomia e respeito a diferença”, contou com a participação de delegad@s e convidad@s. O evento ocorreu nos dias 14 e 15 de outubro de 2011 no Centro Cultural Oscar Niemeyer em Goiânia-GO.
As discussões sobre vários temas foram feitas em painéis temáticos:
Painel 1: Organização política e social, participação das mulheres nos espaços de poder e monitoramento do plano de políticas para mulheres. (Eixo V e XI – II PNPM);
Painel 2: Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho urbano e rural, considerando as comunidades tradicionais. (Eixo I e VII – II PNPM);
Painel 3: Saúde, direitos sexuais e reprodutivos (Eixo III – PNPM);
Painel 4: Educação inclusiva, não-sexista, não racista, não homofóbica e não-lesbofóbica, cultura, comunicação e mídia. (Eixo II, VIII e IX – PNPM);
Painel 5: Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres. (Eixo IV – IIPNPM);
Painel 6: Proteção à mulher em situação de risco social e enfrentamento das desigualdades geracionais (Eixo X – PNPM);
Os delegados Wanderson Ernesto e Estefânia Leite Costa participaram da Conferência Estadual representando o SINPROR e a delegada Márcia Mendonça representando a FITRAE-BC.Durante o processo foram eleitos delegad@s que irão representar Goiás na Conferência Nacional.A Secretaria de Gênero e Etnia do SINPROR será representada pela diretora Estefânia Leite Costa na Conferência Nacional de Políticas para Mulheres.As propostas aprovadas na Estadual, serão encaminhadas à Conferência Nacional que acontece de 12 a 14 de dezembro, em Brasília.




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

1ªConferência Municipal LGBT

A Secretaria de Gênero e Etnia convida todos e todas a participarem da 1ªConferência LGBT de Anápolis.Acreditamos que ações como essa contribuem para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento do preconceito e da discriminação.É necessário unir forças para garantir o respeito à diversidade em todas as suas formas.


1ªConferência Regional de Políticas Públicas para Mulheres

A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social/Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, realizou no dia 23 de agosto a 1ª Conferência Regional de Políticas Públicas para as Mulheres. O evento aconteceu no auditório do Senai.A conferência teve como objetivo discutir, avaliar e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade.
A Secretaria de Gênero e Etnia do SINPROR esteve presente na Conferência e elegeu um número considerável de delegados para a Conferência Estadual que ocorerrá em Goiânia nos dias 14 e 15 de outubro.Esperamos,através de ações como esta, nos fortalecermos.A implantação de políticas públicas para as mulheres não é uma tarefa fácil,que possa ser executada em curto prazo...mas é necessária,justa e inadiável!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Coletivo de Mulheres-FITRAE-BC

Na última sexta-feira,dia 19/08 o Coletivo de Mulheres da Fitrae-BC se reuniu na sede da federação para discutir algumas pautas entre elas: agenda do 2° semestre,solicitação de textos para o boletim informativo,sugestões para eventos que serão realizados para comemorar o dia da consciência negra e convocatória para a eleição de delegadas a nível municipal pra a Conferência Nacional da Mulher.
Nosso coletivo já está consolidado e esperamos que várias ações possam ser desenvolvidas...
Que nossa luta seja diária e que nossos objetivos sejam alcançados!!!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Maria da Penha:Ainda é preciso desenvolver políticas de apoio à mulher

"Ao comemorar cinco anos da lei que leva seu nome, no Rio de Janeiro,farmacêutica que virou símbolo da luta pelo fim da violência contra a mulher pede mais ações dos governos.
A farmacêutica cearense Maria da Penha disse que não pode esconder a alegria de comemorar cinco anos da Lei 11.340/06, conhecida por levar seu nome. Em evento no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5), porém, ela ressaltou que ainda é preciso ampliar o aparato do Estado para que mais mulheres vítimas de violência possam denunciar.
“O desafio continua sendo a criação de políticas públicas nos locais onde ela não existe”, afirmou. “A gente tem encontrado essas políticas implementadas nas grandes capitais. Mas isso não pode ficar restrito às grandes cidades. Tem que ser melhor disseminada”, falou.
Maria da Penha disse ainda que é notável que as regiões Sul e Sudeste do País contam com mais ações que permitem às mulheres denunciarem casos de violência. Porém, segundo ela, conforme se avança em direção ao Norte, as políticas públicas se tornam mais escassas. “Verifica-se nessas regiões um número menor de delegacias das mulheres, por exemplo. E a violência e o machismo existem em qualquer lugar”, falou.
A ministra Iriny Lopes afirmou que embora os avanços sejam necessários, a lei Maria da Penha apresenta “bons resultados”. “O balanço que fazemos precisa ser positivo, porque avançamos. São 300 mil processos na Justiça e 100 mil sentenças”, listou. “São dois milhões de atendimentos no disque 180 e mais de 1.500 prisões em flagrante. Os números mostram a vitória da nossa caminhada”, acrescentou.
Iriny, no entanto, afirmou que a violência contra a mulher ainda é grande no Brasil, tanto a física quanto a emocional. De acordo com a ministra, 65% das testemunhas dos casos de violência contra mulher são crianças e adolescentes filhos das vítimas".

Trechos do texto escrito por Flavia Salme, iG Rio de Janeiro 05/08/2011 19:50

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Projeto que proíbe a contratação de bandas e artistas com músicas que depreciam as mulheres



O projeto de autoria da deputada estadual Luiza Maia (PT), que pretende proibir a contratação, com dinheiro público, de bandas cujas letras das músicas depreciem as mulheres, se tornou uma polêmica de proporção nacional.A proposta foi tema de matéria do Jornal Hoje e do Fantástico,ambos da Tv Globo.Luiza Maia afirma que o objetivo do projeto não é criar conflitos entre grupos de pagode ou axé mas sim combater a desmoralização e o incentivo à violência contra a mulher.
Sem dúvida alguma esse é um assunto que divide opiniões.Muitos acham que os trocadilhos e frases com duplo sentido são apenas "brincadeiras divertidas".Outros porém,acham que as letras depreciam a mulher.
É preciso que haja debates e amadurecimento em relação a esse projeto.O ritmo e o estilo musical são ótimos mas,nós mulheres, precisamos ser respeitadas,valorizadas.

Às nossas mulheres negras...

"Na imensidão de nosso continente ecoa, a cada 25 de julho,
As vozes das mulheres negras reunidas no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana.
Era o ano de 1992.
As vozes daquelas mulheres ecoam em nossos ouvidos,
Com altivez, como das primeiras mulheres africanas
Que trazidas para esta estranha terra,
Dela se nutriram, como a ela alimentaram com sabedoria e saberes;
E aos seus filhos e filhas deram de seu leite.
As vozes destas mulheres ecoam em nossos ouvidos
E nos dizem de coisas não ditas:
De coragem, ousadia e fé.
Nós podemos: sonhar é transformar.
As vozes destas mulheres ecoam em nossos ouvidos:
Somos filhas da Mãe África,
Somos de várias cores.
Estamos em muitos lugares.
25 de julho ecoa dentro de nós o quanto nos amamos,
o orgulho por nossa cor, nosso cabelo, nosso corpo;
E nossa face se ilumina num sorriso.
Somos negras, somos lindas, somos fortes".

As mulheres negras tiveram um papel fundamental na transmissão dos valores culturais afro-brasileiros (culinária, uso de ervas medicinais, música, religiosidade, etc.) e nos movimentos de resistência contra o preconceito, discriminações e opressões. Dandara, Xica da Silva, Luiza Mahin, Ruth de Souza são exemplos de mulheres que ajudaram a construir a história afro-brasileira.

Comemoração do Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe



Em 1992, na República Dominicana, cerca de 400 mulheres negras, reunidas para o 1º. Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, firmaram o 25 de julho como o Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe, a ser celebrado em clima de reflexão, luta e festividade.
Essa data vai além da celebração do Dia Internacional da Mulher, à medida que marca a luta pelos direitos humanos das mulheres negras no intuito de visibilizá-las, possibilitando assim a discussão de temas relativos à condição das mesmas, apontando para a superação das desigualdades históricas baseadas na opressão de classe, gênero e raça.
Em Goiás, o mês inteiro foi marcado por mobilizações e atrações artístico-culturais.
A temática “Autonomia e igualdade para as Mulheres Negras” foi abordada de forma ampla, focalizando e denunciando as hierarquias que excluem as mulheres negras de participar da produção e socialização dos bens materiais e culturais.
A temática “Autonomia e igualdade para as Mulheres Negras” será abordada de forma ampla, focalizando e denunciando as hierarquias que excluem as mulheres negras de participar da produção e socialização dos bens materiais e culturais será uma etapa deste ano, para as mulheres negras em Goiás.

Que essa data seja,nos próximos anos,marcada por novas reflexões e festividades e que a mesma consiga abranger novas cidades,novos povos...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Educar é respeitar a diversidade


Várias tem sido as iniciativas para combater o preconceito porém, isso ainda não basta para acabar com a discriminação existente no nosso país.O combate à homofobia e todo tipo de preconceito é uma iniciativa que precisa ser protagonizada na escola.É nosso papel de educadores(as) abordar temas presentes no cotidiano e apontar caminhos para a formação cidadã. Cabe a nós,educadores(as) nos prepararmos,qualificarmos para podermos assim combater todas as formas de preconceito.Parece,para muitos, algo bastante utópico uma vez que, a grande maioria acredita que todas as formas de discriminações estão enraizadas e isso se arrasta por muitos anos...A questão é que não podemos nos abster de tais situações."É preciso debater,reforçar valores como igualdade e respeito àquilo que nos é diferente."
Recente pesquisa divulgada pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor Gustavo Venturi da USP afirma que a escolaridade é um dos fatores que mais influencia o nível de preconceito da população em relação aos homossexuais:quanto mais anos de estudo,maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual(enquanto entre os que nunca frequentaram a escola o índice de homofóbicos é de 52%,no nível superior é de apenas 10%);a maioria dos homossexuais entrevistados responderam que foram discriminados pela primeira vez na escola.Esses e outros fatores mostram a necessidade de inserção do combate à homofobia dentro das escolas.
Algumas iniciativas para combater o preconceito ganharam destaque na mídia recentemente,devido a polêmica que causou.O kit anti-homofobia,que seria distribuido pelo MEC em escolas de ensino médio públicas, foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT a partir do diagnóstico de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema. Ele era composto por cadernos de orientação aos docentes e vídeos que abordavam a temática do preconceito, mas foi cancelado depois que a presidenta Dilma Rousseff assistiu a um dos vídeos e não gostou do conteúdo. Haddad,Ministro da Educação, não quis definir um prazo para que o projeto seja concluído e disse que está “ouvindo a sociedade”. Entre os outros temas que poderiam ser incluídos em uma campanha contra o preconceito na escola ele citou a intolerância religiosa, as questões de gênero e o racismo.
É na escola que precisamos conscientizar nossos alunos e fazê-los pensar que tipo de adultos serão...que tipo de adulto o nosso país terá daqui alguns anos...São essas as indagações,são essas as lutas diárias que temos que enfrentar,são essas as posturas que deveremos ter como educadores(as) que somos.

sábado, 21 de maio de 2011

Amor dos homens(texto de Elisa Lucinda)

Semana passada, ia eu andando pela Avenida Paulista e, como era bom admirar tantos casais imprevisíveis, inter-raciais. Muito japa com preto, coisa rara de se ver no Rio de Janeiro. Entre tanta gente, meu olhar mais se fixava nos gays. Vi uma menina beijando outra, tão meigas, tão doces; sincera a cena me pareceu. É bonito e democrático sentir e compartilhar a presença do amor entre homens e entre mulheres, mãos dadas na urbanidade. Reparo e curto, pois não estou acostumada a ver o homo- amor assim pelas ruas; (será que vão pensar que é um tipo de sabão em pó só para amantes?). Acho que falta esse tipo de amor como romance. Não se vê nas telenovelas uma história normal, um idílio entre iguais em gênero. O amor, para que saibam, não é um privilegio de héteros. Assim fosse, seria proibido com eficiência que se apaixonassem e se queressem. Mas não, o que o famoso senso comum, a moral dominante e as leis conseguiram era impedir a oficialização das uniões, mas não às uniões. Faltam mais filmes no circuito popular, mais circulação de livros sobre o amor entre os do mesmo sexo. Não precisa ser só vídeo de sacanagem e na hora da sacanagem. São histórias de amar como qualquer outra. E o amor é lindo onde estiver. Prefiro milhões de vezes assistir ao lindo segredo de Brokeback Mountain do que ao amor entre uma mocinha boba e um vampiro e suas sangrias. Todo mundo sabe que vampiro não é bom partido para ninguém. Portanto se apaixonar e ter como príncipe aquele que nos chupa o sangue, pode não ser educativo para uma mulher cuja sociedade ainda não admite que o homem não seja seu dono absoluto.

Tenho tantos amigos gays e isso não me incomoda nada. Qual o problema de existir quem se queira e seja do mesmo sexo? Por que isso ameaça tanto? O que realmenta ameaça? Já é hora da civilização, que se acha tão moderninha, se perguntar essas coisas de gente grande. Ter uma conversinha consigo mesmo e parar de dar bandeira, de se tornar tão vulnerável, de se sentir tão ultrajada pelo amor entre iguais. Se eu namorasse alguém assim, homofóbico, obsecado pelo tema, eu ia avaliar com mais profundeza a masculinidade dele. Ninguém faz vestibular para escolher seu objeto de amor. Quando se sabe que se é, já se é há muito tempo.

Conheço mil relatos de meninos que, aos onze ou até antes, se surpreenderam quando perceberam o desejo pelo coleguinha. Criados para casarem com a namoradinha, no horror desta descoberta de ser portador de tão horroroso pecado, os pequenos gays vivem com muito medo desta verdade da qual por não saberem que não é um erro, também não sabem que não são culpados! Na minha infância quando a fofoca do bairro comentava: menina o Zé Maria, virou, né? Minha avó, mesmo sendo católica e apostólica, dizia logo sem surpresa: “ah, isso é mais antigo que Roma!” Pura verdade. Não houve um ano, que eu saiba em que se disse do ADVENTO da homossexualidade. Sempre houve e é dos humanos e alguns outros animais. Sempre houve, só que mais escondido que hoje. Tinham, quando homens, que se casar com uma mulher, desejando o irmão dela. Ou, se mulheres, sonhando com a cunhada. Quando finalmente é permitida aos gays a união oficial e oferecido às escolas um conteúdo de educação de gêneros que não exclua nem discrimine as relações homo-afetivas, estamos falando de Direitos humanos! Se eu preferisse mulheres eu ia andar, mesmo que fosse na Paulista com medo de ser agredida por que estou apaixonada pela minha namorada e o demonstro na rua como fazem os casais onde o amor está vivo e permitido. Por isso é inadmissivel que o Bolsonaro, ocupando um cargo federal, recebendo salário pago pelo povo, traia este povo com tantos absurdos. Bizarras atitudes e palavras o tem exposto aos que ele representa, da pior maneira. Cabe ao parlamentar, é de sua competência, representar o povo, pelo povo e para o povo que o colocou ali através do voto. E se um viado desavisado votou nele? (desculpem, não podia perder a rima e a graça). E ainda que não tenha votado, o que acho difícil, isto não importa. Governa-se para todos. Pra mim é grave o que estamos assistindo. Creiam-me, os que respeitam a liberdade pela qual tantos morreram para conquistar: Quanto mais brancos se posicionarem e não facilitarem a disseminação do racismo, melhor para todos; quanto mais homens contra a violência doméstica, quanto mais héteros se declarando pelos direitos dos gays, mais reforço e credibilidade ganham os temas . Senão, pode parecer papo de gueto. Tanta violência na TV, nos computadores, incitando e ensinando a violência seguida de morte e isso não incomoda tanto quanto o romance entre os homossexuais. Arma de fogo é que não é normal. Há uma flor que se chama Amor dos Homens. Meu coração não suporta guerras. Prefiro a flor e o amor dos homens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

STF tem votação unânime a favor da união de homoafetivos

Em um julgamento histórico e unânime, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu na quinta-feira (5) reconhecer as uniões estáveis de casais homoafetivos. Os dez ministros presentes entenderam que casais gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de casais heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde. A decisão pode ainda facilitar por exemplo a adoção.
O Brasil inteiro ganha com a decisão do STF. Nosso país ficou maior, mais belo, mais colorido, mais humano e mais feliz. O STF protagonizou um dos momentos mais emocionantes da história deste país. Pronunciou em alto e bom som um reconhecimento do Estado Laico e do Estado de Direito, de forma firme e vigorosa, assumindo papel de vanguarda, mostrando que, se por um lado ainda vale o ditado “dura lex, sed lex”, por outro a Justiça é maior do que a lei. Sendo mais justo, o Brasil torna-se também melhor, mais atual e mais humanista. . “Uma sociedade deve ser julgada pelo tratamento que dá às minorias” (GANDHI).
O STF conseguiu sistematizar os anseios mais profundos do movimento LGBT e, por extensão, de todas as pessoas que querem um mundo onde impere a igualdade e não a exclusão social. Ficou demonstrado que a ausência de lei não significa a ausência de direitos.
Parabéns ao Supremo Tribunal Federal do Brasil, exemplo de convicção e firmeza na defesa da plenitude da cidadania!

terça-feira, 19 de abril de 2011

I Seminário da Mulher trabalhadora em Educação FITRAE-BC





O I Seminário da Mulher Trabalhadora em Educação realizado pela FITRAE-BC e o Coletivo de Mulheres aconteceu nos dias 16 e 17 de abril em Caldas Novas-GO.Várias entidades, que compõem a Federação, estavam presentes.O seminário teve início com uma atividade motivacional,em seguida foi realizada pela professora Ana Rita(presidenta do Conselho Estadual da Mulher CEM) uma oficina com a temática Relações de Gênero e para finalizar o 1° dia a professora Iêda Leal(Conselheira Nacional da Promoção Igualdade Racial e presidenta do SINTEGO) debateu a questão racial com ênfase a mulher negra no Brasil. No 2° dia a delegada da mulher de Caldas Novas Tereza Daniela ministrou uma palestra sobre violência doméstica e Lei Maria da Penha e, para encerrar o seminário foi realizada uma mesa redonda com o tema Participação Política das Mulheres com a professora Lúcia Rincon(presidenta da APUC), Ailma(Presidenta da CTB-Goiás) e Bia(Presidenta da CUT-Goiás).Houve também o lançamento da cartilha da mulher:Direitos Básicos da Mulher Trabalhadora em Educação. Seminários dessa natureza são de extrema importância para o nosso fortalecimento e empoderamento. Parabéns a todos e todas que contribuiram para a realização do mesmo.



VII Encontro de Gênero da CONTEE





Nos dias 13 e 14 de abril aconteceu em São Paulo o VII Encontro de Gênero da CONTEE. Nesse encontro várias(os) representantes das entidades filiadas à CONTEE debateram sobre a questão da mulher no mundo do trabalho, as lutas para garantir políticas públicas que priorizem a igualdade de gênero, a questão de gênero nas organizações sindicais e o empoderamento da mulher.O encontro foi marcado pela riqueza de informações e discussões acerca de alguns recortes de gênero cuja proposta é de abraçar a luta,levar essas discussões aos sindicatos e,dessa forma nos tornarmos mais conscientes e menos passivos em relação a estas questões.

terça-feira, 29 de março de 2011

A Secretaria de Gênero e Etnia do SINPROR realizou no dia 25 de março,no Teatro Municipal de Anápolis um evento para comemorar o Dia Internacional da Mulher.O evento cultural intitulado "Noite Elas" foi marcado por apresentações musicais,de dança e recitais...Abrilhantaram o nosso evento:Ballet Zulma,Escola de Dança de Anápolis,Wanessa Mendonça(dança do ventre),CIA de Dança de Brasília,Carlinhos Trivelli,Lillian Porto,Ingrid Mara,Nádia Vaz,Ítalo Alessandro, Alessandra Miranda,Estefânia Leite(secretária de gênero) e Wanderson Carvalho(produtor). O evento foi beneficente à Casa de Acolhimento Bethânia cuja a entrada era 1 kg de alimento não perecível. Agradecemos a todas e todos que se envolverem nesse espetáculo e que, de alguma forma,se doaram...na busca do encantamento,na busca da valorização da mulher...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Atualização do blog

Caros leitores,nosso blog está sendo atualizado.Novos textos,novas imagens,novos debates para que possamos expressar nossas opiniões e disseminar nossas idéias...